(de) igual.


O miserável dia de hoje. A tristeza invadiu-me, as lágrimas permanecem em mim desde manhãzinha, posso quase dizer que acordei com elas. Eram sete e tal acordei, não conseguia adormecer, a minha cabeça pensava, pensava e pensava, sem conseguir chegar a conclusão alguma. Mais tarde consegui adormecer, acordei com o telemóvel a vibrar, pus-me a pé e fui para a sala ver televisão. Sem fome para tomar o pequeno almoço, não o tomei. Mais tarde fui tomar banho e arranjar-me, sempre com aquele medo da parte da tarde do dia. Uma e picos o meu pai chegou, almoçou, levou-me ao local onde ia. Chegamos, saí do carro, fui em direcção lá. Entrei, subi, toquei á campainha e, abriu a porta. O meu coração cada vez estava mais acelerado, eu mais nervosa e mandou-me entrar. Fui em direcção ao quarto e entregou-me o que me pertencia, disse um "chau" com tensão de vir embora, mas começou a falar, a perguntar, a afirmar e eu com vontade de ir embora e não conseguia, não me deixava. Entre abraços e beijos o desespero já era tanto que começou a ser entre empurrões, chapadas, mas finalmente consegui sair desesperadamente daquela casa. As lágrimas a cair pelo rosto a baixo, o coração quase a parar, as memórias todas a virem á cabeça, foi a pior sensação. Neste momento dou por terminada esta página da minha vida! Custou fazer tudo o que fiz hoje, mas tinha de ser feito algum dia, e depois de 11 mêses e uns diinhas aconteceu o que mais temia. Não me sinto contente, mas sinto-me feliz por ter conseguido ultrapassar isto e agora já consigo sorrir : )